Melhores países na redução do risco de desastres

A Assembléia Geral das Nações Unidas, órgão da ONU que opera no nível intergovernamental, decidiu tomar medidas sobre a redução do risco de desastres. Em 2005, o Quadro de Ação de Hyogo (HFA), destinado a reduzir a vulnerabilidade dos países a catástrofes naturais devastadoras, foi formulado. O HFA foi criado para ajudar os países a estabelecer regras e regulamentos em caso de desastres naturais que ameacem o bem-estar e o desenvolvimento sustentável desses países. O objetivo principal do documento é criar um sistema de estabilidade entre os países vulneráveis ​​a catástrofes climáticas, bem como uma redução substancial nas perdas por desastres. Estes incluem a preservação da vida humana, valores sociais, econômicos e ambientais dos países. O HFA Progress Score, um sistema de cinco pontos destinado a avaliar a capacidade dos países em reduzir os riscos de desastres, foi concebido. Os países mais seguros receberam uma pontuação entre 3, 5 e 5, 0 pontos.

Os melhores países preparados

O Equador e a Suíça são os líderes mundiais, sendo os melhores na redução de riscos de desastres, como é evidente por sua pontuação de progresso do HFA de 4, 8. A Suíça investiu fundos maciços na criação de sistemas de alerta antecipado que prevêem ameaças potenciais, como deslizamentos de terra, avalanches e inundações. Aqui, um sistema de canais de isolamento capazes de transmitir chuva pesada ou neve derretida foi estabelecido nas principais cadeias montanhosas. Estas medidas protegem as aldeias e cidades suíças contra inundações. O Brasil é o próximo da lista com 4, 5 pontos de HFA. História secular das violentas inundações na bacia do Rio Amazonas pela Amazônia e seus afluentes tem influenciado as pessoas a adotarem medidas para prevenir futuras inundações. As atividades de construção nas planícies de inundação dos rios são estritamente reguladas. Desde a adoção do HFA, muitas iniciativas internacionais, regionais, nacionais e locais voltadas para a redução do risco de desastres foram iniciadas. A ONU encorajou a implementação do HFA entre todos os países membros e também estabeleceu a Plataforma Global para Redução do Risco de Desastres. Isso levou à criação de unidades de coordenação para redução do risco de desastres nos países, seguindo o exemplo do Japão com 4, 5 pontos de pontuação HFA. O Japão desenvolveu o melhor sistema de alerta para tsunamis e terremotos. Durante o tsunami de 2011, a categoria de população mais treinada era de crianças japonesas. Uma vez que a sirene de alerta soou nas escolas costeiras, as crianças saíram rapidamente do prédio sabendo como agir. Eles foram ensinados sobre o paradeiro do ponto mais alto de sua vizinhança e tiveram tempo suficiente para alcançar a segurança, enquanto as águas rugindo destruíram sua escola. Cuba segue o Japão com os mesmos 4, 5 pontos de um dos países mais preparados do Caribe para a temporada de furacões. A mídia nacional em Cuba está sempre preparada para alertar o público sobre desastres iminentes. Os comitês de proteção civil são bem treinados para executar planos de evacuação. 48 horas antes da tempestade esperada, as áreas de alto risco são atingidas pelas autoridades. As pessoas não estão autorizadas a aparecer na zona costeira e as casas verificadas quanto a equipamentos de segurança. Na Costa Rica (4.5), um sistema semelhante de evacuação é colocado em uso. O país opera um programa eficiente para a rápida detecção de vítimas de desastres, além de limpar as ruas de detritos e lixo dentro de 12 horas após um desastre natural. De junho a dezembro, o tempo em Barbados (4.0 pontos HFA) é fortemente monitorado por meteorologistas, já que tempestades violentas são comuns durante esse período. Beneficiando da indústria do turismo bem desenvolvida, Barbados precisa muito de uma previsão detalhada do tempo. O uso de garantias de seguro retorna durante feriados estragados por desastres naturais. Alguns órgãos regionais do Canadá (4.3) desenvolveram estratégias a nível provincial para a redução do risco de desastres de acordo com as normas do HFA. Os governos locais decidiram aumentar a resiliência aos desastres, investindo em medidas simples e conhecidas para reduzir o risco e a vulnerabilidade. No México (4.3), os efeitos nocivos dos desastres naturais são reduzidos pela aplicação de padrões de construção relevantes. Na Alemanha (4.3), as florestas são consideradas como uma barreira natural que funciona como um escudo contra os ventos tempestuosos. A proteção dessas florestas é, portanto, considerada como prioridade máxima no país.

A necessidade de estar preparado

Com o aquecimento global e a mudança climática ameaçando tornar o clima em todas as partes do mundo imprevisível, há a necessidade de outros países se juntarem aos maiores artilheiros da lista. O aumento do nível do mar, o derretimento das geleiras das montanhas, o transbordamento de rios podem resultar em grandes inundações no futuro. Prevê-se que as tempestades, as doenças tropicais e os tsunamis aumentem devido aos efeitos adversos do aquecimento global. Assim, é hora de os países do mundo alocarem recursos para o gerenciamento de desastres, treinamento de pessoal para reduzir os riscos de desastres e construção de infra-estrutura e sistemas de alerta para salvar vidas no futuro.

Melhores países na redução do risco de desastres

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ClassificaçãoPaís(Pontuação do Progresso do Risco de Desastre no Quadro de Hyogo)
1Equador4, 8
2Suíça4, 8
3Brasil4, 5
4Costa Rica4, 5
5Japão4, 5
6Cuba4, 5
7Canadá4, 3
8Alemanha4, 3
9México4, 3
10Barbados4, 0