O que é a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN)?

Para superar a ameaça representada pela União Soviética, a Organização do Tratado do Atlântico Norte, ou "OTAN", foi formada por potências capitalistas da Europa Ocidental. Além de impedir a expansão da União Soviética, a OTAN também pretendia impedir o ressurgimento do sistema militar nacionalista na Europa, com alguma presença do mesmo tendo sido vista das superpotências norte-americanas a este respeito, antes da Segunda Guerra Mundial. Finalmente, a OTAN também tinha o dever de unir as nações europeias politicamente. Após os horrores da Segunda Guerra Mundial, quando grandes partes da Europa ainda estavam em frangalhos, e quando os países e estados europeus estavam bastante inseguros sobre suas conversações políticas e a União Soviética estava ganhando uma fortaleza na Alemanha Ocidental, o tratado da OTAN foi assinado no 4 de abril de 1949. Os membros fundadores incluíram Bélgica, Canadá, Dinamarca, França, Islândia, Itália, Luxemburgo, Holanda, Noruega, Portugal, Estados Unidos e Reino Unido. Vários outros países aderiram à OTAN nas quase sete décadas desde então.

Objetivos e Funções

A União Soviética estava tentando o seu melhor para trazer o comunismo e os Estados Unidos da América sentiram que tinha que intervir e impedir a disseminação deste comunismo. Assim, com a criação da OTAN, pôs fim a isto. Inicialmente, países como Estados Unidos da América, Holanda, Bélgica, Canadá e França estavam nessa área. Os objetivos da OTAN eram criar medo nas mentes da Rússia Soviética. Isso também significava que se a Rússia soviética atacasse qualquer país da Europa, os EUA ajudariam esse país. O outro objectivo da OTAN era colocar a Europa e os EUA sob o mesmo nível de protecção, reforçando assim as condições militares e económicas e dando à Europa muita força. Esta também foi uma tentativa de unir todas as superpotências como a Europa e os EUA para estarem prontas para qualquer ataque da Rússia Soviética. As funções da OTAN também incluíam os países coletivos ajudando-se mutuamente pela soberania e segurança, e que eles agiriam juntos para combater qualquer ataque contra qualquer um dos países membros.

Campanhas militares notáveis

A OTAN tem trabalhado no sentido de assegurar a paz e até mesmo tem trabalhado para resolver disputas internacionalmente. Durante e depois da Guerra Fria até hoje, a OTAN esteve envolvida em várias missões. Durante 1990-91, o Operations Anchor Guard e o Ace Guard foram importantes iniciativas da OTAN no Oriente Médio, estimuladas pela invasão iraquiana do Kuwait. Atualmente, as missões da Otan no Afeganistão, Líbia e Kosovo são importantes e merecem destaque. Após os ataques de 11 de setembro, a Operação Força Internacional de Assistência à Segurança foi liderada por várias nações da OTAN, trabalhando para estabelecer a paz no Afeganistão. A OTAN chegou mesmo a contribuir para os esforços de socorro durante o terremoto no Paquistão em 2005-2006.

Crítica e controvérsia

Embora a Otan tenha sido elogiada por suas atividades humanitárias, também foi acusada de atentados no leste do Afeganistão, ou mesmo de bombardear a Iugoslávia e de matar pessoas. Embora em algumas ocasiões, a Otan tenha negado as atividades, poucas outras vezes, justificou os ataques. A OTAN foi acusada de bombardear edifícios não militares, matando civis inocentes na Jugoslávia. A OTAN também está interessada em desenvolver relações cordiais com a Rússia.

OTAN na era pós-soviética

Desde que a OTAN foi formada para combater a ascensão da Rússia soviética, era natural que, depois da era soviética, ela tivesse que mudar. A Otan também prometeu que não vai implantar armas nucleares em nenhum dos países desde 1996. O poder militar da OTAN também foi reduzido em muito na era pós-soviética, e não considera mais a Rússia Soviética como um adversário. . Hoje, a Rússia faz parte da Parceria para a Paz da OTAN, embora muitos líderes da OTAN continuem a criticar a Rússia, como nos casos de seus recentes envolvimentos militares na Ucrânia e na Síria.